TV Assembleia exibe filme sobre o Barão do Serro Azul na data dos 126 anos de sua morte
19 de maio de 2020 | Escrito por ACP
O dia 20 de maio marca os 126 anos da morte de Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, um dos maiores paranaenses de todos os tempos, reconhecido como herói nacional. Aqui no Paraná ele foi o maior exportador mundial de erva mate em seu tempo. Ele criou a Associação Comercial do Paraná, a Junta Comercial, a Impressora Paranaense e o Clube Curitibano, além de ser o principal apoiador da construção da igreja matriz, hoje Catedral Basílica de Curitiba. Recentemente o Barão recebeu o título de Patrono do Comércio de Curitiba e Patrono do Comércio do Paraná. Para marcar a data, será exibido amanhã na TV Assembleia (Canal 16 da Net/Claro TV e 20.2 na TV aberta), às 21h30, o filme “O Preço da Paz” (2003), que conta os últimos tempos da vida do Barão, numa promoção do Conselho de Cultura da ACP, coordenado por Dislene Galdino de Freitas. Antes da exibição do filme, haverá uma entrevista com o produtor do filme, Maurício Appel e com o presidente da Associação Comercial do Paraná, Camilo Turmina, falando sobre a produção e sobre detalhes da vida do Barão.
O filme “O Preço da Paz” conta em seu elenco com Herson Capri, Lima Duarte, Giulia Gam, José de Abreu, Camila Pitanga, Danton Mello, entre outros. A obra teve locações em Curitiba, Castro e Lapa. O Brasil vivia os tempos da Revolução Federalista. Gaúchos denominados de “maragatos” queriam derrubar o presidente Floriano Peixoto e marcharam do sul em direção ao Rio de Janeiro. Em Curitiba, o Barão do Serro Azul negociou que a cidade não fosse destruída pelos maragatos e uma quantia foi arrecadada entre empresários da cidade e repassada ao líder deles, Gumercindo Saraiva. Ao fim da Revolução Federalista, o ato do Barão foi considerado como uma traição. Ele foi preso e seria julgado no Rio de Janeiro, mas foi executado no km 65 da estrada de ferro Curitiba-Paranaguá. Durante 40 anos a simples menção ao nome do Barão era proibida. O filme relata estes momentos da vida brasileira naqueles tempos e em especial do Barão, interpretado pelo ator paranaense Herson Capri. “É uma grande oportunidade para que se conheça um pouco do que o Barão fez pelo Paraná”, comentou o presidente da ACP, Camilo Turmina.
Tradicionalmente a data da morte do Barão do Serro Azul é lembrada pela Associação Comercial do Paraná com homenagens realizadas no Cemitério Municipal São Francisco de Paula, em Curitiba, mas devido à pandemia da Covid-19 não haverá a solenidade neste ano.
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