ACP Cultural promove debate sobre programa de incentivo à cultura
23 de ago de 2016 | Escrito por ACP
A ACP, por meio da ACP Cultural, coordenada pela musicista Bernadete Zagonel, o debate sobre o Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice) na noite desta segunda (22),na sede da entidade. O secretário da Cultura do Estado, João Luiz Fiani, foi convidado a falar sobre o tema.
O Profice e o Fundo Estadual de Cultura (FEC), sancionados pela Lei 17.043/2011, têm a finalidade de promover a aplicação de recursos financeiros provenientes em projetos culturais, facilitar à comunidade o acesso aos bens e espaços artísticos e culturais, assim como às atividades desenvolvidas na área da cultura, incentivar a produção, difusão e circulação de bens culturais paranaenses nas diversas áreas de atuação.
Também está no escopo da lei propiciar a formação e aperfeiçoamento de agentes culturais atuantes em todo o âmbito estadual e fomentar a pesquisa nos diversos campos da cultura. Para o biênio 2016-17, o governo do Paraná, por meio de recursos de renúncia fiscal, liberou R$25 milhões a projetos aprovados em edital.
Para a empresários que apoiam a causa artística, patrocinar ações culturais representa uma oportunidade para a redução de valores de tributos e impostos, além de fomentar o reconhecimento da criação artística local. “Dentro de parâmetros realistas e subordinados à segurança econômica e financeira, também deve construir um motivo de interesse da classe empresarial, que obterá ganhos adicionais com a exposição da marca, atração de novos clientes e resgate da responsabilidade social”, reconheceu o presidente da ACP, Antonio Miguel Espolaldor Neto.
O secretário da Cultura, Luiz Fiani, denominou o evento como “histórico para a cultura do Paraná”, referindo-se à acolhida da ACP à pauta artística e de incentivo. “A cultura precisa do Estado e vice-versa. Hoje ela é a grande geradora de riqueza, daí a importância de caminhar junto a esta Casa”, definiu Fiani.
Hoje o programa paranaense seria uma alternativa à Lei Rouanet, proporcionando mais chances de trabalho a artistas locais e possibilitando que os valores investidos possam circular e gerar renda dentro do próprio Estado. “O problema da Lei Rouanet é restringir investimentos em cultura a cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. Já houve ideias de estadualizá-la, mas isso nunca vai acontecer. Por isso o Profice pode ser a salvação da cultura no Paraná porque, principalmente, mudaria o paradigma de que a cultura aqui não é suficientemente forte e capaz de ganhar o Brasil”, encerrou.
O presidente do Movimento Pró-Paraná, Marcos Domakoski, ex-integrante da Diretoria de Gestão Empresarial da Copel, falou sobre as vantagens dos investimentos na área cultural com base no que vivenciou durante sua atuação na companhia. “É possível desenvolver ações culturais de marketing e até de endomarketing e ações internas com funcionários a partir de atividades artísticas de divulgação. Além disso, no âmbito de divulgação externo, cria empatia entre a empresa e a comunidade em que ela está alocada. Incentivar a arte é iluminar a vida”, descreveu.
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