Exibição de filme marca os 125 anos da morte do Barão do Serro Azul
21 de maio de 2019 | Escrito por ACP
A Associação Comercial e a Prefeitura de Curitiba promoveram no dia 20 de maio, data que marca os 125 anos da morte do Barão do Serro Azul, a exibição do filme “O Preço da Paz”, do produtor Maurício Appel e do diretor Paulo Morelli, no Cine Passeio, que conta a história de Ildefonso Pereira Correia, o Barão, e sua luta para a manutenção da paz em Curitiba durante a Revolução Federalista do final do século XIX e que lhe custou a própria vida.
O presidente da ACP, Gláucio Geara, o prefeito Rafael Greca e a primeira dama Margarita Sansoni e demais autoridades presentes assistiram ao filme produzido em 2003, rodado no Paraná, contando com o trabalho de atores como Herson Capri, que interpreta o Barão, Lima Duarte, Giulia Gam, José de Abreu, Camila Pitanga, entre outros.
Antes da exibição de “O Preço da Paz” foi inaugurada uma placa alusiva à data (125 anos da morte do Barão) e a ACP fez a doação de reproduções de um óleo sobre tela do retrato do Barão, do artista José Daros. Um dos retratos ficará no próprio Cine Passeio, que no passado foi sede da Impressora Paranaense, fundada pelo Barão e outro será colocado no Solar do Barão, que foi a residência da família de Ildefonso Pereira Correia e hoje é um espaço cultural da prefeitura de Curitiba.
O produtor Maurício Appel destacou que a história do Barão era pouco conhecida até a produção do filme. “As pessoas descobrem durante o filme o que o Barão fez em prol da paz. Ele era um visionário”, disse Appel. O presidente da ACP, Gláucio Geara, enalteceu o espaço do Cine Passeio: “Se estivéssemos em Nova York um local como este seria venerado. É um espaço de primeiro mundo”. Sobre o Barão, Geara disse que a atuação dele naqueles dias “foi fundamental para o que Curitiba se transformou atualmente”, comentou. O prefeito Rafael Greca detalhou que o Cine Passeio já recebeu um público de cerca de 10 mil espectadores em quase dois meses de funcionamento. Greca disse que ouviu a história do Barão do Serro Azul desde criança, contada pelo avô, em visitas ao Cemitério Municipal. “O Barão foi um homem extraordinário que evitou a destruição de Curitiba no confronto com os maragatos na Revolução Federalista. Seu legado está presente na cidade como a criação da Impressora Paranaense, da Junta Comercial do Paraná, da Associação Comercial do Paraná e do Clube Curitibano. Ele também foi o principal patrocinador da construção da catedral da Praça Tirandentes. Ele foi um homem à frente do seu tempo”, falou o prefeito.
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