Secretário da Segurança Pública diz que setor apresenta bons resultados
15 de ago de 2017 | Escrito por ACP
O secretário de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Wagner Mesquita de Oliveira, acompanhado de seus principais assessores, fez palestra nessa terça-feira (15) na sede da Associação Comercial do Paraná (ACP), atendendo convite do Conselho de Segurança (Conseg) que atua integrado ao Conselho de Câmaras Setoriais da entidade.
O secretário foi saudado pelo presidente da ACP, Gláucio Geara, que justificou o convite afirmando que “o momento não é de crítica ou cobrança de resultados estatísticos, mas para reforçar o compromisso de integração e colaboração com o setor de segurança pública no Estado, tendo em vista a grande demanda da sociedade tanto em Curitiba quanto no interior”.
Gláucio acentuou que a entidade tem grande interesse na questão, porque “trata-se de uma preocupação muito importante no dia a dia dos empresários do comércio”, citando a campanha “Pichação é crime. Denuncie”, lançada há alguns anos pela ACP com apoio de órgãos públicos e privados e que atualmente prossegue com a revitalização da Praça 19 de Dezembro, “também uma iniciativa proposta pela ACP”.
Em longa exposição, o secretário Wagner Mesquita de Oliveira, no cargo há dois anos e meio depois de 12 anos de experiência na Polícia Federal, apresentou um balanço positivo dos vários setores que formam a estrutura do governo estadual na área da segurança pública, citando que a missão principal do setor “é atuar com transparência para dar sempre a melhor resposta, mesmo que ela não seja a mais adequada, mas sem se omitir”.
O reequilíbrio dos recursos financeiros à disposição da pasta foi uma das primeiras tarefas cumpridas pelo secretário, que trabalhou também pela descentralização administrativa dos vários setores da segurança, a fim de “facilitar a execução orçamentária antes concentrada no gabinete do próprio titular”.
Wagner comentou que a estrutura policial monitora cerca de cinco mil portadores de tornozeleiras eletrônicas, evitando seu recolhimento às cadeias públicas que estão lotadas, “além de melhorar a qualidade do serviço da Polícia Civil que é investigar e não cuidar de presos”.
A redução do número de homicídios, roubos em caixas eletrônicos e carros fortes com o emprego de recursos da inteligência e da informática, incluindo a locação de viaturas e compra de armamento de alto calibre para enfrentar o crime organizado, foram também citados pelo secretário, que se referiu aos conselhos de segurança como “o canal ideal que a sociedade dispõe para acionar o aparato policial”, embora condenando o uso político da instituição.
Wagner revelou ainda que em breve serão disponibilizadas sete mil novas vagas em cadeias públicas maiores que estão em execução em várias regiões do Estado, aliviando o número de presos em dependências da Polícia Civil, que não têm esse objetivo.
O Paraná tem em média 30 mil presos “administrados adequadamente”, segundo o secretário ao sublinhar que “há dois anos o sistema prisional não registrou nenhuma rebelião”.
Participaram do evento os vice-presidentes Paulo Brunel, Helio Bampi, Ivo Petris e Norman Arruda Filho; Acef Said, coordenador do Conselho de Segurança da ACP, Cel. PM Merino de Brito, coordenador estadual dos Conseg’s; Cinthia Dias, diretora da Unidade de Progressão da Penitenciária Central do Estado, empresários e assessores.
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