ACP adverte deputados sobre efeitos negativos do mínimo
25 de abr de 2012 | Escrito por ACP
Presidente envia carta aos integrantes da Assembleia Legislativa
Em carta enviada aos deputados estaduais nessa quarta-feira (25), o presidente Edson José Ramon, da Associação Comercial do Paraná (ACP), pediu o voto favorável “à emenda que suprime os artigos 2º, 3º e 4º do Projeto de Lei nº 169/2012”, dispondo sobre os novos pisos do salário mínimo regional, alertando para “o grave propósito que refaz a temida e de triste memória indexação inflacionária, que tanto mal causou à economia brasileira e aos salários dos trabalhadores antes do Plano Real”.
A supressão dos artigos citados, segundo o posicionamento da ACP, é extremamente necessária porque em caso contrário vão “promover o absurdo da indexação inflacionária”.
A manifestação aos deputados é decorrência das ações institucionais no sentido de alertar as autoridades para os impactos do mínimo sobre a maioria absoluta de empresas de micro, pequeno e médio porte, como expressou Ramon em carta ao governador Beto Richa, no dia 17 de abril. Na ocasião, enfatizando que os pisos mínimos regionais paranaenses são os maiores do País, Ramon apontava para as enormes dificuldades econômicas que as empresas teriam para pagar os novos pisos e, numa situação ainda mais premente “manter seus empregados”.
Prejuízos
Dentre os entraves citados pelo presidente da ACP, Ramon ressaltou ainda que “o ajuste acima dos ganhos de produtividade”, acabará “anulando os esforços do Poder Executivo para empreender o Paraná Competitivo”, um projeto que visa exatamente fomentar a atração de novos investimentos para o setor produtivo estadual.
O presidente insistiu na referência específica aos “prejuízos à economia e empresas paranaenses, fato que afeta diretamente a manutenção e os níveis de empregos por elas proporcionados”. Na carta também foram enumerados os desdobramentos inevitáveis que as empresas terão de enfrentar, tais como “custos excessivos, desequilíbrios econômicos entre diferentes setores e regiões produtivas e fragilização da força competitiva de nosso Estado”.
Em conclusão, Ramon esclareceu que a aprovação da proposta encaminhada pelo governo à Assembleia, vai no sentido inverso àquele desejado pelo Poder Executivo com o projeto Paraná Competitivo, cuja finalidade precípua é mostrar aos investidores que o Estado está aberto a novos empreendimentos produtivos.
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