ACP pede o fim da violência contra mulheres
18 de out de 2013 | Escrito por ACP
Câmaras Setoriais e Conselho da Mulher Executiva receberam a secretária Roseli Isidoro para debater o tema
O vice-presidente e coordenador das Câmaras Setoriais, da Associação Comercial do Paraná (ACP), Camilo Turmina, promoveu na noite dessa quinta-feira (17), o pré-lançamento da campanha “Violência Contra Mulher é Crime! Denuncie”. Turmina mencionou várias campanhas já realizadas pela ACP e disse que esse é mais um desafio e uma batalha a serem vencidos. A titular da Secretaria Municipal Extraordinária da Mulher (SMEM), Roseli Isidoro, falou sobre a campanha “Recicle Conceitos Pinte uma Nova Realidade”.
O lançamento da campanha da ACP será no dia 20 de novembro, tendo como símbolo um grande laço branco, disse Turmina, que ainda incentivou os associados da entidade a convidar a secretária Roseli Isidoro para palestras sobre o tema, nas empresas. Ele também convidou a todos para uma passeata em prol da causa, dia 7 de dezembro, na rua XV.
Roseli agradeceu o convite da ACP e dos conselhos das Câmaras Setoriais e da Mulher Executiva, enfatizando a importância de estabelecer parcerias entre o poder público e a sociedade. Na sequência, a secretária revelou dados da violência contra a mulher, apurados pela SMEM, apontando a capital e o Estado do Paraná, em quarta e terceira colocações, respectivamente, no ranking nacional de crimes contra a mulher. Em 2010, o Brasil registrou 52.260 homicídios, sendo que 72% desses casos de violência ocorreram em casa.
A secretária relatou que os crimes contra a mulher acontecem em todas as classes sociais e faixas etárias e que Curitiba, infelizmente, foi a última capital a implantar uma secretaria específica. Também destacou a importância de programas de apoio à mulher, como o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra a Mulher e a Casa da Mulher Brasileira, lançados pela presidente Dilma Rousseff, no início desse ano, estimulando a criação de casas especializadas para atender mulheres em situação de violência em todos os Estados e no Distrito Federal.
As casas terão delegacias especializadas de atendimento à mulher, juizados e varas, defensorias, promotorias e equipes para atendimento psicossocial. Em Curitiba, a licitação do projeto está prevista para o mês de dezembro, e o início da construção para fevereiro de 2014.
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