A Associação Comercial do Paraná – ACP recebeu na manhã desta terça-feira (20) o secretário Nacional de Trânsito, Dr. Frederico Carneiro, o Diretor Geral do DETRAN do Paraná, Adriano Furtado, e o Coordenador de Serviços e Ambientes da Secretaria de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral – TRE do Paraná, Fábio Portella. As autoridades participaram do café da manhã de reunião do Conselho das Câmaras Setoriais da entidade, destacaram o trabalho feito em cada órgão em prol do desenvolvimento da sociedade, receberam demandas e esclareceram dúvidas dos associados quanto ao trânsito e a segurança das eleições.

Para o presidente da ACP, Camilo Turmina, receber representantes do Poder Público para receber as demandas dos empresários e esclarecer dúvidas destaca não apenas a importância da entidade como também o seu papel na sociedade. “Nós temos uma demanda local com a prefeitura de Curitiba e Câmara de Vereadores quanto a flexibilização do horário do comércio na capital. Não estamos pedindo que nossos colaboradores trabalhem mais horas, mas que possamos abrir nossos comércios de rua em horários alternativos e de maior demanda para o nosso comércio, contribuindo com a mobilidade urbana e ajudando a diminuir o volume de carros e veículos nos horários de pico”, destacou.

O presidente também lembrou que a entidade realiza outros trabalhos em busca da melhoria da infraestrutura das cidades e do desenvolvimento da sociedade, como os realizados pelo Instituto Barão do Serro Azul que atende demandas e causas sociais das cidades contribuindo com o Poder Público e dando dignidade às pessoas.

Para o diretor-geral do DETRAN dialogar com a sociedade civil organizada em espaços como a ACP é uma das atribuições do órgão. “O trânsito é a inclusão de todos e muitas das demandas que recebemos passam pelo comércio, pelas indústrias e demais setores produtivos do Paraná. Nós temos a missão de contribuir com a redução da violência do trânsito e para isso nos reunimos com todos os setores para atingir nosso objetivo de morte zero”, destacou Carneiro.

Já o Secretário Nacional de Trânsito destacou que é papel do órgão e dos DETRANs locais pensar na infraestrutura e demandas necessárias para dar segurança e estabilidade necessária para que o setor produtivo e o país possam se desenvolver. “Nós devemos promover a abertura para receber as demandas e contribuições da sociedade e a segurança de todos, respeitando sempre as características locais de cada cidade, pensando que o trânsito de uma cidade no norte do país não é o mesmo de uma cidade como Curitiba. Tirando o peso das costas do cidadão e trilhando o caminho que desenhamos para o país, o estado cuidando do que deve cuidar e o setor produtivo daquilo que ele sabe fazer melhor que ninguém”, destacou.

As visitas dos representantes das autoridades de trânsito também marcam os 10 anos de criação da Câmara Setorial de Trânsito e Mobilidade Urbana da ACP. “Nós sabemos que o trânsito influencia na mobilidade urbana podendo trazer prejuízos aos nossos negócios, influenciar na produtividade dos nossos colaboradores e até mesmo provocar problemas de saúde, uma vez que perdem qualidade de vida presos no tráfego. Esse é o objetivo das nossas Câmaras Setoriais, discutir demandas e trazer soluções que contribuem com os nossos negócios e a cidade”, afirmou o coordenador do Conselho das Câmaras Setoriais, Antonio Gilberto Deggerone.

ELEIÇÕES – Na reunião o Coordenador de Serviços e Ambientes da Secretaria de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral – TRE do Paraná, Fábio Portella, também fez uma apresentação quanto a segurança das urnas e do processo eleitoral no Brasil. Na ocasião, ele apresentou os 30 processos de segurança das urnas eleitorais, das auditorias e de como é realizada a contagem dos votos.

Portella também trouxe um apanhado histórico da evolução da tecnologia usada nos processos eleitorais do país e esclareceu as dúvidas dos associados presentes na reunião. “A tecnologia empregada nas eleições é resultado de um processo de construção e de evolução de anos e veio ajudar na contagem dos votos. Nosso país é enorme e tem uma das sociedades que mais leva a sério a questão de sigilo do voto no mundo, por isso o processo eleitoral leva em consideração nossa cultura e particularidades”, disse.

Ele ainda assegurou que as urnas eleitorais são invioláveis. “A urna eletrônica não está conectada à internet e não possui software que permita seu acesso à internet. Por isso, quando se fala em invadir uma urna eletrônica é a mesma coisa que falar em invadir um ferro de passar”, destacou.

Deggerone ainda destacou a importância da palestra do representante do TRE na entidade. “Nós somos apartidários, porém altamente politizados”, reforçou.