CME reúne participantes do Rotas da Liderança para compartilharem conhecimentos e experiências
01 de out de 2025 | Escrito por ACP
O Conselho da Mulher Empresária (CME) da Associação Comercial do Paraná (ACP) sediou nesta terça-feira o evento Rotas da Liderança, encontro que reuniu as participantes do programa para compartilhar as valiosas lições e aplicações práticas adquiridas nos workshops, reforçando o compromisso do CME com o desenvolvimento de lideranças femininas.
O Rotas da Liderança é promovido em parceria com o Polo de Liderança do Sebrae e visa aprimorar as habilidades essenciais para a liderança. O programa é composto por módulos que se conectam: estratégias de poder e influência; estilos comportamentais e a formação das equipes de trabalho; ESG para líderes; líder com postura coach; transforme sua reunião em algo que valha a pena; comunicação assertiva; o feedback que constrói; potencialize a sua liderança através da tecnologia; liderando diferentes gerações; inteligência emocional; e o lado positivo do conflito.
Participaram do programa as empresárias Alana Nascimento, Alba Fracaro, Amanda Gimenes, Ana Zattar, Anahy Diniz, Camila Salatti, Eliane Bello, Guta Geara, Hellen Augustini, Karina Sant’Ana, Neide Vargas, Raquel Chiquito, Rousy Rojas e Silvana Moreira. O encontro contou também com a presença da consultora do Polo de Liderança do Sebrae, Rafaela Boza, e da facilitadora do programa, Andréia Montrucchio.
Multiplicar conhecimentos
A coordenadora do CME, Alba Fracaro, destacou a leveza e a conexão entre as participantes como diferenciais do programa. Segundo ela, a aplicação imediata dos conteúdos foi o maior ganho. “É diferente de fazer um curso e não aplicar. Aqui, cada uma trouxe para a prática o que aprendeu”, disse.
Para Rafaela Boza o programa evidencia a versatilidade da liderança feminina. Ela lembrou que empreendedoras enfrentam múltiplos papéis e precisam “fazer o dobro”, mas têm atributos decisivos: resiliência, comunicação e criatividade. “O papel do líder é solitário, mas é no conflito que nascem as soluções inovadoras”, afirmou.
Já Andréia Montrucchio ressaltou que a metodologia aplicada — baseada no modelo 70-20-10, com 70% de prática — garante a transformação real das lideranças. “O conhecimento nunca é demais. Nosso propósito foi despertar o que já existia dentro de cada uma”, comentou.
Da teoria à prática
De acordo com Anahy Diniz, o módulo “Estilos comportamentais e a formação das equipes de trabalho” destacou a importância de compreender os diferentes perfis da equipe para reduzir conflitos e adversidades. “A liderança compartilhada exige responsabilidade coletiva e interdependência”, frisou.
Para Ana Zattar, o módulo “Comunicação assertiva” comprovou que ser assertivo é comunicar-se com clareza, firmeza e respeito, sem rodeios ou melindres. “Valorizar as pessoas em seus pontos fortes é o segredo para motivá-las e manter o equilíbrio nas relações”, pontuou.
Hellen Augustini apresentou suas impressões do módulo “Inteligência Emocional”. Ela apontou a IE como ferramenta para manter a produtividade em ambientes de alta pressão, evitando o desrespeito e o estresse. “A IE se baseia na autoconsciência, autogestão, empatia e habilidades sociais”, assegurou.
Neide Vargas e Rousy Rojas ressaltaram que “o crescimento dos apelos inspiradores, impulsionados hoje pelas redes sociais, como forma de engajamento genuíno”. A constatação foi objetivo do módulo “Estratégias de poder e influência”.
Guta Geara, ao falar sobre o módulo “Líder com postura coach”, defendeu que o verdadeiro líder instiga, acompanha e valoriza sua equipe. “A principal característica do líder coach é a capacidade de acompanhar, treinar, incentivar e aplaudir a equipe, focando no desenvolvimento e no crescimento mútuo”, afirmou.
Já Raquel Chiquito disse que o módulo “O Feedback que constrói” mostrou que o retorno deve ser estruturado, focado em comportamento e selado por um pacto de mudança. “O feedback é um processo estruturado com foco no comportamento, começando sempre com o reconhecimento dos aspectos positivos”, frisou.
Ao dar suas impressões sobre o módulo “O lado positivo do conflito”, Camila Salatti lembrou que o atrito pode ser motor de inovação quando mediado pela escuta ativa. “O conflito como necessário para as pessoas saírem da zona de conforto e inova”, defendeu.
Ao final, Karina Sant’Ana relatou que reduziu encontros de horas para 30 minutos, resgatando o entusiasmo pela liderança. “Aprendi ao participar do módulo “Transforme sua reunião em algo que valha a pena”, a sintetizar a aplicação prática dos conhecimentos”, acentuou.







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