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Constantino diz que democracia é o único caminho para tirar o Brasil do buraco

22 de jun de 2018 | Escrito por ACP

Crítico severo da visão estatista defende a liberdade e o pensamento liberal

O auditório principal da Associação Comercial do Paraná (ACP) ficou lotado durante a conferência do economista Rodrigo Constantino, formado ex-aluno da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e Insper, sob o tema “Que Brasil é esse? Verdades inconvenientes que nunca lhe contaram”, que o convidado do Conselho de Jovens Empresários (CJE) e Clube de Empreendedorismo, Liberdade e Democracia (Celid) gastou mais de uma hora para explanar, além de responder também inúmeras perguntas formuladas pelos participantes.

Constantino que foi colunista dos jornais O Globo e Valor Econômico e das revistas semanais Veja e IstoÉ é autor de vários livros e escreve uma coluna sobre política e economia na Gazeta do Povo, recebeu a saudação de Gustavo Tacla, idealizador do evento e  coordenador do Conselho de Jovens Empreendedores (CJE), além de ser  vice-presidente da entidade e presidente do CELID. Também esteve presente o membro do Conselho de Jovens Empreendedores (CJE), Rhayssam Arraes.

De forma direta Rodrigo declarou que o Brasil está num buraco acentuado “por 13 milhões de desempregados, 60 mil assassinatos violentos anuais e por uma crise política sem precedentes coroada pela recente grave de caminhoneiros que criou um autêntico clima pré-revolucionário do país”. Entretanto, bem-humorado sugeriu que a primeira providência de quem caiu no buraco “é parar de cavar”.

Citando um provérbio chinês – “Olhe para onde tropeçou e não para onde caiu” – observou que o momento dispensa manifestações de ufanismo ou derrotismo, condenando também aqueles que acham que “a culpa é do povo”.

Lembrando que é fácil ser profeta do passado, como os economistas gostam de fazer, e citando o ex-ministro Pedro Malan, para quem “no Brasil, até o passado é difícil de interpretar”, Rodrigo disse que “já fez essas advertências há anos”, repetindo a previsão de que o país seria vítima de “uma desgraça que estava sendo construída em câmara lenta”.

Um dos exemplos objetivos desfilados pelo orador foi a célebre capa da revista londrina The Economist, especializada em economia, mostrando a estátua do Cristo Redentor alçando voo para o infinito numa visão otimista, embora frustrada, do comportamento sem barreiras da economia brasileira.

Grande parte do tempo da palestra foi gasta na explanação do que o economista identifica como quatro pilares (2 externos e 2 domésticos) do esforço necessário para evitar que o Brasil afunde ainda mais. O primeiro fator externo foi o custo zero de capital no mundo, cuja extrema liquidez transformou o Brasil na noiva que todos queriam conduzir ao altar, e o estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos e seus reflexos na economia globalizada.

O segundo pilar externo é a China, considerada um verdadeiro fenômeno de crescimento econômico no século 21, observando-se entre as principais realizações a transferência anual de 20 milhões de pessoas da zona rural para centros urbanos. Ninguém é capaz de prever até quando a China continuará a crescer a índices elevados como os atuais.

Dentre os pilares domésticos Rodrigo assinalou até “a herança bendita de FHC e não maldita como alardeou o PT”, e mesmo o primeiro mandato de Lula que manteve conquistas econômicas e sociais sob Palocci e Meirelles — além do bônus demográfico representado pela população relativamente jovem do país.

Advertiu, porém, que o tempo da bonança passou e, infelizmente, o Brasil não é uma nação rica exposta ao risco de implosão do atual sistema numa estimativa aproximada de duas décadas. Com o crescimento do número de idosos, afirmou, quando “esse percentual chegar a 15% do total da população a conta da previdência não vai fechar”, marcando o fim da ópera bufa dos governos petistas, especialmente os mandatos de Dilma Rousseff.

O país parecia “uma cigarra que ganhou na loteria dando lugar ao hedonismo, demonstração de riqueza e esbanjamento que eram vistos por toda parte”, com o crédito barato e fácil de obter exacerbando o consumismo e a realização de investimentos de alto risco. O economista lembrou que o “BNDES passou a aplicar R$ 200 bilhões por ano em empréstimos, mas ninguém se preocupou com a produtividade desses investimentos”.

No encerramento da fala, Constantino comentou o atual panorama político ao destacar a importância das eleições gerais de outubro. Citando nominalmente Jair Bolsonaro e Ciro Gomes, que têm ideias estatistas semelhantes às dos que levaram o Brasil à situação socioeconômica em que está mergulhado, disse que a democracia é o único caminho para impedir a chegada de um outsider ao poder. O governo que a República necessita, assegurou, não pode cair nas mãos de déspotas esclarecidos que semeiam o medo, mas “estão por aí fazendo suas campanhas”.

Diante disso, ratificou a necessidade de eleger para a presidência da República um político de centro-direita com formação liberal e conservadora, a fim de evitar “a volta dos bolivarianos ao poder e a ameaça crescente da transformação do Brasil na Venezuela”.

 

Fotos: Gian Galani

 

 

 

 

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