Empresários se reúnem para debater segurança
09 de abr de 2014 | Escrito por ACP
Número de assaltos e roubos no comércio cresce ante a ineficiência policial
Um grupo de empresários das mais importantes redes de varejo do comércio paranaense, sob a coordenação de Geraldo Luiz Gonçalves (Multiloja) e membro do Conselho Deliberativo da Associação Comercial do Paraná (ACP), reuniu-se nessa quarta-feira (9) na sede da entidade de classe do setor, com a finalidade de analisar os efeitos negativos da precariedade dos serviços de segurança pública na capital e região metropolitana.
Participaram também do encontro o vice-presidente Antonio Miguel Espolador e o advogado Cleverson Marinho Teixeira, chefe da assessoria jurídica da ACP. Por sugestão de Espolador foi constituída uma comissão encarregada do levantamento de dados preliminares, bem como de planejar a ação imediata no sentido de alertar as autoridades para o crescimento alarmante do número de assaltos, arrombamentos e furtos no interior das lojas.
A comissão será formada pelos empresários Geraldo Luiz Gonçalves (Multiloja), Júlio Lara (Romera), Emílio Glinski (MercadoMóveis), Luiz Alberto Leão (Condor/Apas), Reginaldo Matos (Nissei), Luiz Antonio Teixeira (Coppel) e Mário Gazin (Gazin), devendo ter sua primeira reunião nos próximos dias. “A ideia é reunir o máximo de dados, números e sugestões para a elaboração de um documento abrangente a ser entregue aos governantes solicitando providências urgentes”, ressaltou Geraldo.
Efetividade na segurança
O vice-presidente Antonio Miguel Espolador assinalou que a ACP, “como sempre esteve, continuará ao lado dos empresários na exigência do aprimoramento e efetividade do sistema de segurança pública, pois nenhum empresário de varejo suporta mais a constância dos prejuízos com roubos e assaltos, além dos custos dos serviços privados de segurança”.
Espolador acentuou a importância da proposta, lembrando que “não há mais espaço para ações individuais, devendo o setor integrar-se para mostrar sua força ao governo por meio de uma posição bem definida”.
Por sua vez, Gonçalves salientou que o documento deverá conter números relativos às perdas financeiras e patrimoniais, além dos danos morais, assim como o comparativo desses prejuízos exorbitantes com o total de impostos federais, estaduais e municipais gerados pelo varejo e a mínima contrapartida em termos de segurança pública. “O tema foi levantado e o movimento não tem data para acabar, mesmo porque não podemos ficar reféns da ineficiência do governo”, garantiu.
Para dar uma ideia da dimensão do problema que aflige a todas as empresas, o executivo Reginaldo Matos (Nissei) informou que “a rede possui 150 lojas em Curitiba e região metropolitana e somente em março último sofreu 139 assaltos”.
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