Beto Richa encerra ciclo de debates com candidatos ao governo
22 de set de 2014 | Escrito por ACP
Empresários, políticos e associados ouviram o governador explicar seu plano de metas
Prometendo austeridade, dedicação, respeito, transparência e aproximação com as pessoas o governador Beto Richa, candidato à reeleição pela coligação liderada pelo PSDB, encerrou nessa segunda-feira (22) a série de encontros com os principais candidatos, promovida pelo Conselho Político da Associação Comercial do Paraná e Movimento Pró-Paraná.
No mais concorrido dos três debates, cerca de 150 pessoas ouviram a exposição do governador, a quem foi entregue um documento contendo as sugestões do setor empresarial para possível aproveitamento na elaboração final do projeto de governo. Na saudação ao candidato tucano, o presidente Antonio Espolador Neto, da ACP, ratificou que “muitas das sugestões elencadas no referido memorial são perfeitamente factíveis de incorporação em seu programa de governo”.
Espolador disse, ainda, que a ACP, credenciada pelos seus 124 anos de história e “a relevância institucional, econômica e social dos inúmeros movimentos de liderou”, tem condição “de sugerir nomes à altura da exigência da composição de seu governo”.
Falando pelo Movimento Pró-Paraná, o presidente Jonel Chede pediu apoio do governador para as reivindicações do setor empresarial, dentre as quais se destacam a melhoria da infraestrutura, correção do mapa do mar territorial para que o Paraná passe a ser produtor de petróleo, a construção da ferrovia Maracaju-Paranaguá e a criação de um “conselhão” para discutir os grandes problemas do estado.
Gargalos removidos
Beto enumerou as soluções adotadas por seu governo para remover os gargalos encontrados ao assumir o cargo, “como, por exemplo, uma dívida não paga de R$ 4,5 bilhões, R$ 1 bilhão de PIS-Pasep não recolhido em oito anos, assim como faturas pendentes de água, luz e telefone”.
Segundo o governador as dificuldades encontradas foram contornadas “com a recuperação da credibilidade do governo e de seu relacionamento com o setor produtivo”. Com o lançamento do Paraná Competitivo, o estado realizou o “maior programa de obras de toda a história”, alcançando repercussão em importantes veículos de comunicação social como o jornal Financial Times e a revista The Economist, “os mais importantes órgãos da imprensa econômica mundial”, afirmou.
Educação e segurança.
O governo admitiu 30 mil novos professores, 17 mil já em atividade e 13 mil em fase de regulamentação dos contratos, “concedendo a eles um aumento salarial de 60%”, bem como se referiu à contratação de mais 2,4 mil policiais “para fechar o número de 10 mil, também na maior contratação da história”.
Beto lembrou que no último concurso público para a área policial houve 124 mil inscrições de todo o País, incluindo pessoas vindas de São Paulo: “O principal fator de atração foi o alto salário que o Paraná paga a seus policiais”, refutando “os ataques rasteiros que meus adversários estão fazendo no horário eleitoral”.
Ainda no setor de segurança pública, Beto disse que adquiriu 1.415 novas viaturas, implantou 100 novos módulos policiais programando número igual para o próximo mandato, além de planejar o chamado Projeto Vigia, um programa similar ao adotado pela polícia de Nova York.
Revelando que “a saúde está falida no Brasil, mas o Paraná tem a menor taxa de mortalidade infantil graças ao programa Mãe Paranaense”, e as demais providências que o governo tomou como as 400 unidades de saúde instaladas (600 no próximo mandato), construção e recuperação de clínicas e hospitais.
Comentando os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, Beto revelou que o Paraná “é o terceiro maior gerador de empregos no Brasil”, dando como exemplo o projeto realizado pela Klabin em Ortigueira, “um empreendimento de R$ 10 bilhões, no qual mais de 4,5 mil operários estão trabalhando a pleno vapor”.
No final da longa exposição o governador falou sobre os investimentos realizados pela Copel nos últimos quatro anos (R$ 8 bilhões), assinalando que “no governo passado, ao contrário, a empresa foi multada em R$ 75 milhões pelo não cumprimento de metas estabelecidas pela Aneel”.
No mesmo período, a Sanepar investiu R$ 2,5 bilhões na melhoria da qualidade da água e expansão dos serviços de tratamento de esgoto.
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