O jornal Diário Indústria & Comércio, em parceria com a Associação Comercial do Paraná (ACP), por meio do Conselho de Negócios e Relações Internacionais (Coninter), promoveu na manhã desta quarta-feira mais uma edição do Café das Nações.
“Nosso objetivo é integrar os consulados, as câmaras bilaterais de comércio, entidades e empresários, proporcionando a troca de experiências e a geração de negócios internacionais. É um encontro para que todos saibam mais sobre os países homenageados em suas datas nacionais e façam ótimo networking”, resume o coordenador do Conselho de Negócios e Relações Internacionais (Coninter), Monroe Olsen.
Em março, o Café das Nações homenageou os países que possuem data oficial nos meses de janeiro a março, sendo eles: Japão (fevereiro), República Dominicana (fevereiro) e Bangladesh (março).
“É um privilégio estar neste novo amanhecer, sentindo o brilho da esperança no olhar de cada um. Como dizia Afif Domingues, juntos chegaremos lá, pois para que possamos dançar, é preciso estarmos, no mínimo, em dois. Milton Nascimento nos ensina que, se queremos ir rápido, podemos ir sozinhos, mas para irmos longe e com sucesso, devemos seguir em equipe. Por isso, reconheço e celebro o esforço dedicado aqui, o empenho de Monroe e o envolvimento de cada um, sempre em benefício da sociedade paranaense”, disse o VP da ACP, Antoninho Caron.
“É uma grande alegria celebrar as datas do Japão, República Dominicana e Bangladesh, reforçando laços entre nações. Há três décadas, o Diário Indústria & Comércio tem promovido essas celebrações, e agora, com a parceria da ACP, do Coninter e de nossos patrocinadores, seguimos ainda mais fortes. Esperamos que este Café das Nações continue reunindo empresários, autoridades e países, fortalecendo conexões e gerando bons negócios. Esse encontro é motivo de orgulho e felicidade para todos nós”, resumiu a Diretora do jornal, Irene Martins.
O Cônsul geral interino do Japão em Curitiba, Rei Oiwa, lembrou que em 2025 se celebra um ano significativo: os 130 anos das relações diplomáticas entre Brasil e Japão e os 55 anos da irmandade entre o Paraná e a província de Hyogo. “Em nome do governo do Japão, expresso minha gratidão por esta iniciativa tão especial. É uma grande alegria estar aqui, ao lado da comunidade japonesa de Curitiba. O Paraná abriga a segunda maior comunidade japonesa do Brasil, atrás apenas de São Paulo, e seu agronegócio tem grande relevância para o Japão. Eventos como este não apenas fortalecem nossos laços históricos e culturais, mas também impulsionam novas oportunidades de negócios entre nossos países”, comentou.
Em seguida, o Cônsul honorário de Bangladesh, Marcelo Grendel, disse ser uma imensa felicidade compartilhar um momento tão significativo para Bangladesh, país jovem, que conquistou sua independência em 1971 após uma dura luta, marcada pelo sacrifício de milhões de vidas e pelo desafio de recomeçar do zero. “Desde então, Balgladesh tem trilhado um caminho de superação, saindo da miséria extrema para alcançar, segundo a ONU, o status de país em desenvolvimento. Hoje nos destacamos como a comunidade islâmica mais laica do mundo e um exemplo de empoderamento feminino. Vestimos o mundo com nossa poderosa indústria têxtil, sendo o segundo maior exportador global de roupas prontas, atrás apenas da China. E é com orgulho que estou aqui, trajando uma tradicional veste de gala de seda, símbolo da cultura vibrante e da força deste povo resiliente”, enunciou.
Ao final, Julio Urban falou representando o Cônsul da República Dominicana, Adonai Arruda. “A República Dominicana nos ensina que o turismo pode ser um verdadeiro motor de desenvolvimento. O Brasil recebe cerca de 6 milhões de turistas internacionais por ano, mas temos um potencial para ampliar essa quantidade. No entanto, ainda enfrentamos desafios como barreiras linguísticas, dificuldades de acesso e a complexidade de promover um país tão vasto, com mais de 5 mil municípios, muitos deles competindo entre si”, disse. “O modelo dominicano mostra como é possível transformar o turismo em um grande gerador de negócios e oportunidades. Precisamos aprender com suas boas práticas para fortalecer nosso potencial e atrair mais visitantes para conhecerem a riqueza do nosso país”, concluiu.
O Café das Nações contou com o apoio da Rede Consciência Nações Mercado e os patrocinadores Apolar, Correios, Mundial Comex e Ouribank.