ACP se manifesta contra juros dos cartões de crédito e cheques especiais
13 de dez de 2017 | Escrito por ACP
Em correspondência encaminhada ao presidente Michel Temer, ministro da Fazenda Henrique Meirelles e presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, a Associação Comercial do Paraná (ACP) manifestou-se preocupada com as elevadíssimas taxas de juros cobradas pelos cheques especiais e cartões de crédito, solicitando a correção do problema que é grave para a economia popular e o desenvolvimento do empreendedorismo.
O documento lembra também às autoridades financeiras que a próxima reunião do COPOM, tendo em vista a existência de condições favoráveis, autorize a redução ainda maior da taxa básica de juros da economia (SELIC), com a finalidade de aproximá-la dos níveis praticados nos principais países do mundo globalizado.
A seguir a íntegra da carta assinada pelo presidente Gláucio Geara.
Excelentíssimo senhor:
Interpretando o entusiasmo confiante que se manifesta entre os mais de 30 mil empresários filiados à Associação Comercial do Paraná (ACP), entidade com 127 anos de história e a mais antiga dentre as organizações representativas do setor produtivo em nosso Estado, apresentamos a Vossa Excelência sinceros votos de apreço e agradecimento em face da recente iniciativa que reduziu a taxa Selic para 7% ao ano.
Iniciativa que passar a figurar na história recente por seu ineditismo e confiança na retomada do crescimento econômico, com certeza terá efeito prático na economia de bilhões para o Tesouro Nacional.
Aproveitamos o ensejo memorável para encarecer diante dos principais condutores da economia brasileira, a segura probabilidade de reduzir ainda mais a taxa básica de juros, a exemplo do que têm feito as economias mais desenvolvidas do mundo globalizado.
É o momento, também, para sublinhar a importância do encaminhamento da resolução da problemática referente aos juros do cheque especial e dos cartões de crédito, que chegam respectivamente a absurdos e impensáveis 250% e 400% ao ano, responsabilidade da qual o Banco Central e mesmo o Conselho Monetário Nacional não podem se omitir, com a finalidade de evitar tanto a exploração imposta à economia popular, quanto a morte prematura de promissores projetos empresariais pelos elevados juros e linhas de crédito inacessíveis.
Sem mais motivos para o presente, a Associação Comercial do Paraná se ombreia aos merecidos agradecimentos originários de todos os pontos do país à aprovação da Reforma Trabalhista, assim como às demais medidas já adotadas, que depois de tantos anos de inércia e leniência, transformam o Brasil numa pátria mais justa para todos os seus filhos.
Cordialmente,
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