Camilo Turmina fala na Tribuna Livre da Câmara Municipal
08 de nov de 2017 | Escrito por ACP
A convite do vereador Hélio Wirbiski, o vice-presidente Camilo Turmina, da Associação Comercial do Paraná (ACP), falou na última Tribuna Livre realizada durante a sessão plenária da Câmara Municipal de Curitiba, fazendo uma exposição das atividades patrocinadas pela entidade em termos de combate a pichação, limpeza da Rua XV de Novembro e da ronda noturna com emprego de motocicletas na citada via pública, uma das mais importantes para o comércio curitibano.
Camilo citou a campanha “Pichação é crime, Denuncie”, lançada há cinco anos pela ACP, com o objetivo de conclamar autoridades e a própria sociedade, com o auxílio da Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal, entre outras organizações sociais preocupadas com a preservação do patrimônio urbanístico da cidade. Ressaltou o esforço voluntário da cidadania na limpeza de portas e paredes pichadas, especialmente em ruas, monumentos e praças centrais, no sentido de “despertar e fomentar na população o zelo e o cuidado com seu entorno”.
O vice-presidente da ACP destacou a atuação dos lojistas no envolvimento em mutirões organizados pela entidade, e aproveitou para reiterar a necessidade de leis mais duras para combater a pichação.
A principal rua da cidade, a XV de Novembro, está sendo monitorada à noite por uma dupla de motociclistas da empresa de segurança “Inviolável” – entre 22 horas e seis da manhã — com resultados concretos na redução dos casos de arrombamentos e pichações.
Maior êxito será obtido, na visão de Camilo, se a legislação municipal constranger os proprietários a cuidar melhor das portas e fachadas de seus estabelecimentos, citando o exemplo da padronização de placas e letreiros das lojas, que podem gerar notificações por parte da Prefeitura Municipal, caso estejam fora dos padrões. O vice-presidente afirmou que o mesmo procedimento legal pode ser tomado em relação aos comerciantes que não se preocupam com as pichações em portas e fachadas de lojas.
“Muitas portas e paredes estão cobertas por autênticos hieróglifos e letras que nada dizem mas podem contar tudo, afirmou, lembrando mesmo a probabilidade de que inscrições indecifráveis pela população podem indicar “locais de venda de drogas, espaços livres para a prática do crime, ou ainda, loja que vendem armas para marginais”.
Para o coordenador do Conselho do Comércio Vivo e vice-presidente da ACP, a legislação referente à publicidade pode e deve ser aplicada para notificar empresas que não cuidam da parte exterior dos prédios, ignorando que “este é um fator que restringe a circulação de pessoas nas imediações em prejuízo da atividade econômica local”. Camilo sublinhou que tal situação pode ser eliminada se o responsável for taxado com IPTU majorado, “o mesmo acontecendo com proprietários de terrenos baldios ou calçadas danificadas”.
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