Economista aponta rumos para o Brasil
27 de jul de 2018 | Escrito por ACP
Ph.D. em Economia pela Ohio State University, o professor Judas Tadeu Grassi Mendes tem militância de 43 anos como empresário, palestrante e educador. Publicou 12 livros sobre economia, tendo trabalhado também como professor visitante em renomados centros de estudos nos Estados Unidos, Japão, Alemanha e Espanha.
Também professor de Economia na Universidade Federal do Paraná (UFPR), Grassi foi pró-reitor acadêmico da FAE e Universidade São Francisco, fundador e diretor-presidente da Estação Business School (EBS), de abril de 2006 a abril de 2016.
Atualmente é coordenador de pós-graduação das Faculdades Integradas Santa Cruz, e como resultado da dedicação ao magistério de terceiro grau, inclusive no exterior, recebeu o prêmio International Alumni Award nos Estados Unidos.
O portador do currículo foi o convidado do Conselho de Desenvolvimento, Economia e Finanças da Associação Comercial do Paraná, para a reunião de trabalho realizada nessa quinta-feira (26) sob a direção do vice-presidente Antoninho Caron, na qual o destaque foi a palestra “Rumos a um país sem rumo”, que é o título do livro editado esse ano por Judas Tadeu.
Depois de criteriosa explanação da economia brasileira e algumas comparações com a economia mundial, Grassi passou a tratar dos temas específicos contidos no “livrinho” segundo sua própria expressão “sem que o termo seja pejorativo”, mas como contribuição de um “brasileiro que se considera privilegiado por ter estudado no Brasil e exterior, com apoio de bolsas do setor público”.
As ideias discutidas na publicação, segundo o autor, têm a finalidade de propor “mudanças positivas para que os brasileiros cansados de tantas injustiças, desrespeito e corrupção, tenham um país com rumo no sentido de ser mais humano, justo, moral e ético”, enfim “um Estado menor e melhor”.
Na concepção do expositor dez Propostas de Emenda Constitucional (PECs) são vitais para tirar o Brasil da crise institucional em que está mergulhado há várias décadas, iniciando com uma política de pessoal destinada a impedir aumentos salariais acima da inflação nos três poderes, Estados e municípios.
A PEC da máquina administrativa estabelece a redução drástica do número de ministérios dos atuais 28 para 14, e a criação do Ministério de Gerenciamento de Projetos Públicos. Tadeu justifica a medida chamando-a de refundação da administração pública, acenando com a limitação obrigatória dos gastos exigidos pela máquina.
Previdência, Déficit Nominal, Corporativismo Empresarial (fim), Reforma Tributária, Reforma Política, Ética, Educação e Investimentos em Infraestrutura também são apontados como alvos preferenciais de Projetos de Emenda Constitucional (PEC).
O economista esclareceu que as referidas emendas serão aprovadas pelo Congresso sem a necessidade da convocação de Constituinte exclusiva, na medida em que a população não tenha dúvidas de que as mesmas vão retirar privilégios da minoria (em especial o corporativismo do setor público), reduzir o déficit público e diminuir a gastança nas três esferas de governo.
Grassi acentua que as mudanças preconizadas no livro “Rumos a um país sem rumo” passam pela conscientização em prol da reeleição zero, possibilitando que a maioria do Congresso seja formada por novos integrantes comprometidos com políticas públicas que estimulem o crescimento econômico, geração de emprego e renda para os brasileiros, além da redução das desigualdades sociais, eliminação de privilégios de poucos e assegurando cidadania para todos.
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