Presidente da ACP participa de debate sobre contenção da crise do coronavírus
29 de jun de 2020 | Escrito por ACP
O Colégio Brasileiro de Executivos de Saúde (CBEXs) realizou uma live com o tema Projeto Retomada – Contenção da Crise, onde debateu formas de conter o crescimento da curva de contaminação da Covid-19 e preparar a sociedade para a retomada da rotina, após o fim da pandemia. O presidente da Associação Comercial do Paraná, Camilo Turmina, foi um dos convidados para discutir o tema, ao lado do médico cardiologista e hemodinamicista Marcelo Freitas Santos; do presidente da Unimed Curitiba, o médico Rached Hajar Traya; do diretor-executivo do Grupo Hospitalar Nossa Senhora das Graças, Flaviano Venturin e que teve a mediação de Márcia Rangel, do CBEXs.
Camilo Turmina abriu o debate destacando que saúde e economia caminham lado a lado, que a ACP tem a preocupação com a situação de seus associados, pois mesmo com a retomada parcial, o comércio tem tido um desempenho bem abaixo do normal, estimado por ele em 35% do movimento antes da pandemia. O presidente da ACP falou também da preocupação com a lotação do transporte coletivo e que teme que possa haver um lockdown em Curitiba, se a curva do número de casos não for reduzida. “Como última sugestão para escalonar o uso do transporte coletivo, sugerimos que os setores de limpeza e conservação trabalhem das 12h às 19h”, disse ele.
Os demais debatedores apresentaram informações sobre a pandemia e como ela tem se intensificado em locais onde já estava havendo uma liberação maior, como em vários países europeus. Uma das preocupações do presidente da Unimed, Rachi Hajar Traya, é que o desemprego está reduzindo a contribuição aos planos de saúde e mais pessoas estão migrando para o Sistema Único de Saúde, que cada vez necessitará de mais leitos para atender os infectados pelo coronavírus. O executivo do Hospital Nossa Senhora das Graças, Flaviano Venturin, disse que os hospitais foram ingênuos em pensar que haveria aumento de demanda, mas o que se viu foi eles ficarem vazios, pois as pessoas estão evitando ir a instituições de saúde a qualquer custo com medo da Covid-19. O médico Marcelo Santos frisou que a pandemia mostrou a realidade da saúde em cada local. Quem já tinha o sistema de saúde precário sofreu mais e que enquanto não houver uma vacina para a Covid-19, estaremos sujeitos ao vai-e-vem do aumento de casos da doença.
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