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Talk Show debate sucessão empresarial e a urgência da governança em empresas familiares

13 de nov de 2025 | Escrito por ACP

A Associação Comercial do Paraná (ACP) sediou, no dia 12 de novembro, o Talk Show – Sucessão empresarial e governança, uma iniciativa do Conselho de Jovens Empresários (CJE) da entidade. O encontro discutiu os desafios da transição geracional e a implementação de práticas de governança, temas cruciais para a longevidade dos negócios familiares.
Para falar sobre o assunto, foram convidados Gilson Teodoro Faust, formado em Administração e consultor sênior de governança com vasta experiência em empresas familiares, e Natália Brotto, advogada com atuação em Direito Imobiliário e Empresarial e vice-presidente da ACP.
Odilon Grube, coordenador do CJE, e Maria Camila Turmina, vice-coordenadora, deram as boas-vindas aos presentes na abertura do evento. “O encontro é para empresários, promovendo networking e relacionamentos”, afirmaram, destacando a relevância da troca de experiências entre os participantes. 
A apresentação ficou a cargo de Leonardo Navarrete, membro do CJE, que explicou como a ideia surgiu. Disse que participou de um fórum de sucessores e a experiência o fez perceber o quão limitado era seu entendimento sobre o papel do sucessor. “Percebi que se trata de um processo essencial de transição geracional, que exige preparo e responsabilidade”. Ele citou dados preocupantes, como o fato de 75% das empresas não chegarem à terceira geração, reforçando a importância de discutir o assunto no CJE e de levar seus próprios familiares ao encontro, visando profissionalizar a sucessão em casa.


Governança como escudo protetor
Gilson Faust iniciou sua apresentação destacando a evolução da pauta, Sucessão empresarial e governança. “Há dez anos, quando comecei a estudar o assunto, era preciso explicar sua importância e aplicação prática. Hoje, essa compreensão evoluiu. Já se reconhece o valor da governança e das práticas de sucessão”. O consultor enfatizou que o grande diferencial das empresas familiares é a forte presença da emoção, misturando sentimentos com negócios. “A governança corporativa é o principal instrumento utilizado para equilibrar a emoção com a racionalidade, essencial para o sucesso da empresa”, explicou Faust. 
Ele definiu a governança como um sistema que visa a perenidade da empresa e surgiu como resposta à baixa taxa de sobrevivência entre gerações. De acordo com ele, “o objetivo principal é aumentar a longevidade empresarial, combatendo problemas como a falta de transparência, prestação de contas e equidade, especialmente onde há sócios ou líderes dominantes”. E destacou os quatro princípios fundamentais da governança: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade social e ambiental. Faust ressaltou que “o desequilíbrio de poder, a ausência de princípios de igualdade e a falta de transparência podem levar ao fracasso do negócio”.
Faust também discorreu sobre a importância da “ambidestria” na governança, que exige o equilíbrio entre monitoramento (olhar o passado) e orientação estratégica (olhar o futuro), algo negligenciado por muitas empresas que focam apenas no curto prazo. Ele alertou sobre “o perigo de interesses particulares prevalecerem sobre os da empresa, como contratar familiares despreparados, priorizar dividendos em detrimento dos investimentos, ou tomar decisões de curto prazo que prejudicam o longo prazo da empresa”. Nesse contexto, a governança atua como um escudo, protegendo a empresa, “que por sua vez protege a família”, pontuou. O consultor finalizou sua fala apresentando os quatro pilares da governança: ambidestria, alinhamento dos interesses de família, sócios e gestores, equilíbrio entre decisões de curto e longo prazo, e sucessão planejada, superando a resistência do sucedido, que é “muitas vezes o maior obstáculo”.


Governar com regras claras
Em seguida, Natália Brotto defendeu que a governança, apesar de frequentemente vista como complexa, “pode e deve começar de forma simples, especialmente para pequenas e médias empresas”. Ela argumentou que a governança eficaz pode se iniciar com elementos básicos como um contrato social bem elaborado e um acordo de sócios, documentos muitas vezes negligenciados.
A advogada compartilhou um caso de planejamento sucessório mal executado, em que uma matriarca detentora do usufruto de 51% das cotas se tornou o “voto de Minerva” em conflitos entre os filhos, desestabilizando a família. “A falta de governança corporativa e a dependência do voto da mãe desestabilizaram a família, levando à manipulação da matriarca e à desarmonia”, explicou. Outro cenário comum, segundo a advogada, é o caos na governança, caracterizado por exceções que viram regra, como despesas pessoais pagas pela empresa, confusão patrimonial e a aprovação de decisões por WhatsApp, evidenciando a ausência de atas e um contrato social deficiente.
A palestrante reforçou que a fragilidade da governança em PMEs brasileiras é evidente na confusão entre patrimônio pessoal e empresarial. “O primeiro passo é a sensibilização dos sócios: analisar se há contrato social bem definido, acordo entre sócios, regras claras sobre uso de bens, divisão de benefícios, e mecanismos para resolver impasses”, sugeriu. E destacou a importância de definir quóruns, alçadas e políticas claras de remuneração, diferenciando pró-labore de dividendos. 
Natália enfatizou que implantar governança não precisa ser caro ou complexo. “Basta formalizar acordos, criar políticas e aplicá-las com disciplina”. E também alertou para a necessidade de prever cenários sucessórios, como a morte de um sócio, onde a entrada automática de herdeiros na sociedade pode ser vedada em empresas menores, priorizando a compra da participação para garantir a continuidade do negócio.Concluiu sua apresentação, assegurando que “governança eficaz começa no simples: definir quem decide, como decide e como se registra. Essas práticas sustentam a continuidade do negócio, especialmente em momentos de transição”.


Uma voz de solidariedade 

Fátima de Nez, presidente e voluntária da Associação Paranaense de Apoio à Criança com Neoplasia (APACN), foi convidada a falar sobre o trabalho da instituição. Ela esclareceu que a APACN é uma casa de apoio que acolhe crianças vulneráveis em tratamento de câncer infantojuvenil em Curitiba, vindas de outras cidades, atendendo hospitais como o Pequeno Príncipe e o Hospital de Clínicas. “A casa existe há 42 anos e se sustenta com projetos, doações, eventos e um bazar que vende roupas, móveis e outros itens doados”, explicou. E chamou a todos para um ato de solidariedade, com um convite para um evento em prol da instituição no Clube Curitibano, no dia 26 de novembro. “Teremos um chá, leilão, desfile de modas e outras atividades. Também contaremos com a mascote da APACN, Nina”.

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