Apesar da expectativa de queda nas vendas, valor do presente deve ser de R$116

O movimento do comércio motivado pelas compras de Dia dos Namorados em Curitiba deve apresentar queda de 14% com relação ao mesmo período do ano passado, conforme revelou a pesquisa ACP/ Datacenso realizada entre os dias 23 e 24 de maio. A queda tem sido observada desde o ano passado, quando o índice chegou a 13 pontos percentuais negativos. A sondagem indicou a intenção majoritária dos entrevistados (33% e 28% respectivamente) de oferecerem ao namorado (a) roupas e jantar romântico.

Apesar de o consumidor estar mais cauteloso, o valor médio do gasto com o presente deve ser R$ 116 para apenas um felizardo, quantia alta, se comparada a outras datas comerciais em que os consumidores costumam presentear de 2 a 4 pessoas com este total de gastos. No ano passado, o valor médio foi R$118.

Os presentes mais procurados deverão ser roupas (33%), almoço/jantar (28%), perfumes (17%), chocolates/flores (17%),  noite romântica em hotel/motel (9%),  joia/ relógio (9%),  livros (7%), calçados (4%), viagem (3%), celular/smartphones (3%), eletrônicos (3%),  bolsas/acessórios (3%),  móveis/eletros (2%),  vinho (2%), outras citações (8%).

Mesmo com a queda, 47% dos empresários esperam que o movimento ao menos seja igual ao observado em 2015, mas a parcela de comerciantes pessimistas é de 35% para a data. Apenas 18% esperam superar o movimento do ano passado.

A sondagem envolveu 200 comerciantes, grande parte ocupando cargo de gerência de microempresas (com até 9 funcionários). Quanto ao perfil do consumidor curitibano entrevistado, mais da metade dos 200 consultados pertence ao gênero feminino, com faixa etária entre 18 a 35 anos e com renda familiar mensal entre R$880,00 a R$4.400,00.

Incentivo

Na intenção de alavancar as vendas, comerciantes declararam que farão algum tipo de promoção para atrair a clientela. Entre as formas mais citadas estão descontos para pagamento à vista (60%), distribuição de brindes/sorteio de prêmios (25%), campanha nacional da rede (17%), maior parcelamento no cartão (9%), promoções de produtos (9%), promoção “Sou louco por livros” (8%), promoção do tipo pague 1 e leve 2 (4%) e propaganda (4%).

A partir da pesquisa, tem se observado crescente queda da forma de pagamento à vista em dinheiro (7%), que aos poucos vem sendo substituída pela forma parcelada com cartão de crédito (36%), à vista no cartão de débito (29%), seguida de à vista com cartão de crédito (25%), à prazo no carnê (2%) e à vista em cheque (1%).