Na esteira de SP, vereador propõe multa de R$ 10 mil para pichadores de Curitiba
17 de fev de 2017 | Escrito por ACP
Matéria publicada no jornal Gazeta do Povo em 17 de fevereiro de 2017
Helio Wirbiski (PPS) propôs mudança na lei municipal após solicitação da Associação Comercial do Paraná
Projeto de lei protocolado na Câmara de Curitiba nesta quinta-feira (16) pega carona na decisão dos vereadores de São Paulo e propõe elevar a multa a pichadores para até R$ 10 mil. Na capital paulista, os parlamentares decidiram nesta quarta-feira (15) subir de R$ 767,53 para R$ 5 mil a penalização para quem pichar – custo que sobe para R$ 10 mil se o crime for contra bens públicos. Os valores são os mesmos recomendados na proposta que será discutida entre os vereadores de Curitiba a partir desta quinta-feira (16).
O projeto, do vereador Helio Wirbiski (PPS), foi levado à discussão a pedido da Associação Comercial do Paraná (ACP), que apontou gasto de R$ 10 milhões dos comerciantes para reparar os danos causados por pichação só em 2016 – montante que poderia ter sido usado para gerar mil novas vagas de emprego. “Daria perfeitamente para pagar mais salários, cada loja ter um atendente a mais para o público e proporcionar um serviço melhor”, avalia o diretor-executivo da ACP e coordenador do Programa Centro Vivo Camilo Turmina. “É muito prejuízo. Por que não pegar carona com o que está acontecendo em São Paulo e colocar uma multa expressiva, que choque mesmo?”, aponta Turmina.
Projeto de lei protocolado na Câmara de Curitiba nesta quinta-feira (16) pega carona na decisão dos vereadores de São Paulo e propõe elevar a multa a pichadores para até R$ 10 mil. Na capital paulista, os parlamentares decidiram nesta quarta-feira (15) subir de R$ 767,53 para R$ 5 mil a penalização para quem pichar – custo que sobe para R$ 10 mil se o crime for contra bens públicos. Os valores são os mesmos recomendados na proposta que será discutida entre os vereadores de Curitiba a partir desta quinta-feira (16).
O projeto, do vereador Helio Wirbiski (PPS), foi levado à discussão a pedido da Associação Comercial do Paraná (ACP), que apontou gasto de R$ 10 milhões dos comerciantes para reparar os danos causados por pichação só em 2016 – montante que poderia ter sido usado para gerar mil novas vagas de emprego. “Daria perfeitamente para pagar mais salários, cada loja ter um atendente a mais para o público e proporcionar um serviço melhor”, avalia o diretor-executivo da ACP e coordenador do Programa Centro Vivo Camilo Turmina. “É muito prejuízo. Por que não pegar carona com o que está acontecendo em São Paulo e colocar uma multa expressiva, que choque mesmo?”, aponta Turmina.
Prejuízo ao comércio
Além dos gastos para limpar áreas pichadas, desde novembro do ano passado um grupo de 30 comerciantes do calçadão da Rua XV de Novembro desembolsa mais R$ 150 por mês para manter uma patrulha de monitoramento noturno para coibir a prática dos vândalos. São dois seguranças em motocicletas que percorrem o eixo entre as praças Santos Andrade e Osório.
Desde então, 19 pessoas foram presas em flagrante. “A ideia agora, se mais comerciantes aderirem, é levar isso para outros bairros de Curitiba. Aos poucos a gente vai encontrando maneiras de lidar com a pichação”, enfatiza Turmina.
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Na tarde desta quinta (16), o vereador Helio Wirbiski (PPS) apresentou pessoalmente na ACP o projeto de lei protocolado na Câmara Municipal. Recepcionado pelo presidente da entidade, Gláucio Geara, e pelo vice, Camilo Turmina, Wirbiski convidou os integrantes da diretoria da ACP para a realização de uma sessão especial na câmara, a fim de discutir as alterações da lei. “É indispensável contar com o apoio da Associação Comercial do Paraná neste pleito, já que a entidade tem na luta contra a pichação da cidade uma de suas bandeiras”, disse.
O texto do documento entregue durante a reunião descreve que a medida visa colaborar com as ações da ACP, através do Conselho do Comércio Vivo, que lançou serviços preventivos e de monitoramento aos pichadores.
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