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Palestra na ACP desvenda fundamentos do mercado de carbono

14 de nov de 2025 | Escrito por ACP

A palestra “Fundamentos da Gestão do Mercado de Carbono”, apresentada por Glaico Gundim, cofundador e CEO da Impactability, reuniu empresários e especialistas em sustentabilidade nesta quinta-feira, na Associação Comercial do Paraná (ACP). O evento foi promovido pelo Conselho de Sustentabilidade Empresarial (CASEM), e conduzido pelo coordenador Edilson Ribeiro.

Ao abrir o encontro, Ribeiro destacou o propósito do ciclo de palestras, organizado pelo CASEM, que ao longo do ano abordou temas como ESG, liderança em sustentabilidade e, agora, o mercado de carbono. Segundo ele, a iniciativa “fortalece a formação técnica do setor empresarial em um momento de renovação de gestão e planejamento de novos ciclos de atividades”. O coordenador também ressaltou o Prêmio ACP de Sustentabilidade, que neste ano recebeu 33 empresas finalistas distribuídas nas categorias mudanças climáticas, economia circular, diversidade e inclusão. Os vencedores serão anunciados em 4 de dezembro.

Visão estratégica

Em sua apresentação, Glaico Gundim ofereceu uma leitura abrangente do cenário climático global e da dinâmica dos mercados regulado e voluntário de carbono. Para ele, compreender esses mecanismos deixou de ser opcional. “O mercado de carbono é uma ferramenta estratégica para transformar desafios ambientais em oportunidades reais. Ele fortalece a competitividade e coloca a sustentabilidade no centro das decisões corporativas”, afirmou.

Gundim explicou o processo de geração de créditos de carbono, certificados que representam a redução de uma tonelada métrica de CO₂ equivalente, e mostrou que iniciativas como agricultura regenerativa, reflorestamento, fazendas solares e indústrias limpas se tornaram pilares de um novo modelo de desenvolvimento. “Cada tonelada removida da atmosfera é um crédito. Esse mecanismo cria valor econômico para quem reduz emissões e oferece alternativas para quem ainda não consegue fazê-lo”, destacou. “Os créditos de carbono servem como uma fonte de receita adicional para incentivar a transição de empresas e cidades para uma economia com menor impacto ambiental”, pontuou.

Aquecimento global

O palestrante falou dos efeitos das mudanças climáticas, e lembrou que a concentração crescente de gases de efeito estufa intensifica o aquecimento do planeta. “Quanto mais espessa essa camada de gases, mais calor fica retido. Estamos vivendo eventos climáticos extremos e 2024 foi o ano mais quente da história”, alertou.

Destacou que eventos climáticos como incêndios florestais, inundações, secas, ondas de calor acarretaram perdas econômicas que já ultrapassam US$ 300 bilhões por ano. “Os mais vulneráveis são os que mais sofrem. Não se trata de salvar o planeta; trata-se de salvar a espécie humana”, afirmou.

Ele também mencionou os impactos socioeconômicos da crise climática: queda na produtividade agrícola, deslocamento de populações, aumento da pobreza, pressão sobre o acesso à água potável e maior risco de conflitos por recursos naturais.

Riscos globais

Gundim apresentou dados do Relatório de Riscos Globais 2025, do Fórum Econômico Mundial, que coloca eventos climáticos extremos, perda de biodiversidade e escassez de recursos entre as principais ameaças da próxima década. Cinco dos dez maiores riscos são ambientais.

O palestrante recuperou a trajetória dos acordos globais, desde o Protocolo de Kyoto, que embora não tenha alcançado as metas previstas, pavimentou o surgimento do mercado de carbono, até o Acordo de Paris, que definiu a meta de limitar o aquecimento a 1,5°C até 2100 e estabeleceu os compromissos nacionais (NDCs) e a busca pelo Net Zero até 2050.

Segundo ele, o Brasil vem acelerando sua agenda climática impulsionado pela COP 30. “O país planeja regulamentar seu mercado de carbono e já definiu compromissos para alcançar o equilíbrio entre emissões e remoções até 2050”, disse.

Mercado de carbono brasileiro

Em sua apresentação, Gundim detalhou a estrutura global de contabilização de emissões, baseada no GHG Protocol e organizada em três escopos, e explicou como o Brasil se adaptou o sistema ao criar o Programa Brasileiro GHG Protocol. E abordou a nova legislação, o PL 182/2024, aprovado pela Câmara, que estabelece o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBDC).

O projeto cria um teto para emissões e impõe obrigações a empresas que emitam acima de 25 mil toneladas anuais de CO₂e. Entre os pontos centrais, citou a implantação gradual, a obrigatoriedade de relatórios e auditorias e limites e penalidades que podem chegar a 30% do faturamento bruto.

“Empresas que reduzirem suas emissões abaixo do limite estabelecido poderão vender créditos de carbono para aquelas que não conseguirem atingir suas metas. A legislação já foi implementada, e agora estamos definindo os detalhes do sistema”, esclareceu.

Liderança climática

Para Gundim, o mercado coloca as empresas diante de uma escolha: reagir ou liderar. Ele apontou seis movimentos estratégicos para quem deseja estar à frente: comprometer-se, inovar modelos, medir tudo, descarbonizar operações, engajar a cadeia e transformar o portfólio. “Sustentabilidade não é mais gestão de risco; é geração de valor. É fonte de receita e garantia de longevidade”, disse.

O palestrante mencionou exemplos de empresas que já incorporam ações climáticas em seus modelos, como Heineken, Renault, Lego, Vivo, Vale, Nestlé e Votorantim, mostrando que impacto e competitividade podem caminhar juntos.

A palestra encerrou a série de encontros do CASEM reforçando a mensagem de que a transição para uma economia de baixo carbono já está em curso e exigirá preparo técnico, inovação e visão de futuro do setor empresarial.

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