Nesta terça-feira (24), o vice-presidente da ARBITAC – Câmara de Mediação e Arbitragem da Associação Comercial do Paraná, Rodrigo de Oliveira Franco, organizou um encontro para abordar, junto ao público, as vantagens dos procedimentos de mediação e arbitragem para dirimir conflitos, especialmente a nível empresarial.

O objetivo foi desmistificar a ideia de que a mediação e arbitragem possuem alto custo para as partes envolvidas. A Presidente da ARBITAC, Elisa Cruz, iniciou o evento lembrando do importante papel da Arbitac como solução extra-judicial: “A nossa Câmara possui uma grande relevância no cenário nacional, pois está presente desde a promulgação da Lei da Arbitragem, há mais de 20 anos”, afirmou.

O Presidente da ACP, Antonio Gilberto Deggerone, destacou o papel da entidade com seus produtos e serviços, que incluem a ARBITAC. O Vice-Presidente da ACP José Eduardo Sarmento, destacou o início da trajetória da Câmara: “no início, mesmo com dificuldades por se tratar de uma novidade, criamos a ARBITAC. Hoje, é uma tendência moderna e a ACP é referência em mediação e arbitragem”.

Quem detalhou os principais aspectos da arbitragem e mediação, bem como a relação custo x benefício se comparado ao judiciário, foi o Conselheiro Bruno Guandalini e a mediadora Fernanda Levy. “Ao definir como será a resolução do conflito, é preciso colocar na balança a relação entre morosidade e agilidade, entre outros aspectos”, disse Guandalini. “A figura do mediador é milenar, e há anos este método é utilizado cientificamente. É um procedimento desafiante pela importância de decisões que estão em jogo, mas muito eficiente e mais em conta que outros métodos”, finalizou Fernanda.

O evento ainda contou com os cases do gerente jurídico da Cesbe Engenharia, Ícaro Davi, e do CEO da Logmad, Pedro Busato, que trouxeram a visão empresarial sobre mediação e arbitragem.